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domingo, 3 de abril de 2011

Política alternativa e Teoria da Conspiração.

É angustiante olhar para a preparação que o PSD faz da governação e perceber que se prepara para seguir uma política idênctica àquela seguida por Sócrates, que no fundo decorre de um diktat alemão, que todos se aprestam a seguir para ficar ou tomar o poder. Na realidade a economia não é uma ciência de certezas, os ingleses até lhe chamam "dismal science",aponta caminhos, oferece soluções, mas não dá certezas, sobretudo se não se tiver em conta a história económica.
Os problemas de Portugal não radicam num descontrolo episódico das contas nacionais ( que efectivamente aconteceu e foi barbaramente escondido), o problema é estrutural e tem que ser resolvido do modo mais simples: colocar o país a trabalhar. É verdade que esse modo mais simples deve implicar algum proteccionismo,algum abandono das políticas da União Europeia e certamente um período de "big bang" de libertação das forças económicas.É admissível que se saia do Euro , crie barreiras alfandegárias a produtos europeus que vêm caros - sobretudo agrícolas, que se reorganize o modelo económico português, certamente voltando-o para o mar, agricultura, turismo e vários serviços e indústrias que fomos perdendo.

Uma outra interrogação prende-se com uma certa teoria da conspiração.

Todos sabemos que o dólar goza de um privilégio exorbitante por ser a moeda de reserva mundial. Tal permite aos americanos fazer coisas na economia e com economia que mais ninguém faz. Todos percebemos que o Euro começou a disputar esse papel de reserva, a colocar em causa o privilégio exorbitante. Não haverá da parte de alguns financeiros americanos( e etcs.) uma estratégia real para acabar com o Euro e reforçar o papel central do dólar. O comportamento abusivo das agências de rating não estará incluído neste plano. É que são estas agências que avalizaram fiascos passados e que não funcionam numa economia de mercado,mas sim num oligopólio. Esta é uma reflexão, talvez absurda?

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