Na tentativa de dar resposta à dúvida anterior, comecemos por citar Keynes:
" It is a complete mistake to believe that there is a dilemna between schemes for increasing employment and schemes for balancing the budget(..)Quite the contrary.There is no possibility of balancing the budget except by increasing the national income,which is much the same thing as increasing employment".
Assim, se parte do pressuposto claro que a via da austeridade não resolve nada per si.É apenas um resultado e uma medida necessária para travar desequilíbrios. A partir daí muito tem que ser feito.A austeridade só surge porque é necessário recomeçar a equilibrar as contas, mas, por si mesma não adianta.Apenas trava o descontrolo e permite "arrumar a casa".Para a casa voltar a estar bonita, isto é para a economia crescer é preciso outro tipo de medidas e que assentam essencialmente naquilo a que se chama "monetização" ou que B.Benranke chamava helicópteros a deitar dinheiro do céu.Aqui assume papel o Banco central que deverá proporcionar liquidez efectiva aos bancos, ao governo e à economia em geral.
Desta forma, o governo português está completamente nas mãos do Banco Central Europeu e emitente de moeda.É a este que cabe retomar o crédito e a liquidez na economia.Além disso,a partir do momento em que as taxas de juro baixem o próprio governo deve-se financiar para financiar a economia, o mesmo acontecendo com os Bancos nacionais.
A receita é esta e só esta.
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