A ministra da justiça continua na sua deriva autoritária lançando leis muito duvidosas no processo penal.Em Portugal,ao contrário do discurso populista,há presos a mais e poucos crimes. Esta nova lei sobre as prescrições é capaz de ser inconstitucional,uma vez que é uma lei-fotografia,feita para enquadrar Isaltino Morais.Isso é vergonhoso.´
A única notícia relevante do Expresso é uma entrevista a um "cientista" com o nome de Che e que diz uma coisa muito certa.As universidade portuguesas são medíocres e continuam arrogantemente medíocres.Não há discurso oficial e glorificante que esconda isso,basta passar a fronteira.Basta ver o "Professor"Marcelo a perorar na TV e ver os disparates obejectivos(não a opinião que é livre) e a superficialidade da análise para perceber que os nossos professores,de um modo geral,não pensam.Copiam e mal.
Espaço destinado à discussão aberta e livre dos problemas económicos e políticos.
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sábado, 28 de abril de 2012
sábado, 21 de abril de 2012
O Leopardo ataca de novo.
O famoso livro ,adaptado ao cinema, O Leopardo tem aquela famosa frase de Príncipe Salinas, que cito de cor: "É preciso que algo mude,para tudo ficar igual". Em Portugal é igual. Voltámos à mentira sobre os números do orçamento.Eles são péssimos, mas vêm os arautos do novo Governo a dizer que são óptimos, a começar por Miguel Frasquinho que debia ter mais sentido de Estado e dignidade.
Adieu Sarkozy!
Desde Pierre Laval que não se via comportamento tão indigente de um dirigente em França face à Alemanha.A bem do equilibrio europeu só uma vitória da esquerda interesse e cumpram o que prometeram. Se entretanto perturbarem mais a economia francesa,será um problema que os franceses terão que reparar.
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Não branquear Angola.
É importante que se perceba de onde vem o dinheiro de Angola e como actuam os seus dirigentes.
Ler com atenção.
http://makaangola.org/2012/04/a-universidade-independente-e-a-licenciatura-em-corrupcao/
Ler com atenção.
http://makaangola.org/2012/04/a-universidade-independente-e-a-licenciatura-em-corrupcao/
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Tentar fazer diferente.
Digam o que disserem as sondagens,o sentimento mais generalizado é que este governo já esgotou o seu capital de crédito e confiança e que isso se alia a uma crise do sistema político.
É altura de tentar fazer algo diferente quer politica,quer economicamente.
Em termos económicos é fácil ver que esta desvalorização interna(baixa de salários e empobrecimento geral),necessária para nos mantermos no euro,é impossível. A solução, a primeira e mais fácil é sair do euro.Não é uma coisa tão absurda, como explicam vários economistas reputados
Depois há que reformar o sistema político. Aqui há duas reformas simbólicas.
A primeira é acabar com o Tribunal Constitucional. Os juízes ordinários devem-se habituar a aplicar a constituição e os do tribunal constitucional, a maior parte das vezes são uma amostra de juízes, gente sem saber, sem currículo, sem reputação, devem sair.
A segunda reforma é criar uma segunda câmara apartidária.Como ? Seguindo o velho exemplo clássico e elegendo por sorteio e não por voto os membros dessa câmara. Qualquer um que pudesse ser júri poderia ser eleito por um ano (sem releição e com incompatibilidades fortes)para um Senado onde representaria a Vox tribunícia do povo, sem intermediações.
Há que pensar para além de uma democracia que parece legitimadora ,mas não o é.
sábado, 14 de abril de 2012
Cândida ou a independência.
O Portucale teve toda a gente (estavam ligados ao CDS) absolvida.Quem comandou a acusação? Cândida Almeida. Sócrates teve sempre tudo arquivado.Quem comandou a acusação? Cândida Almeida.
Restam muito poucas dúvidas que Cândida não é Cândido,não acredita no melhor dos mundos, não é imparcial,não é independente.Estava na altura de sair e se candidatar a deputada independente pelo PS.
Restam muito poucas dúvidas que Cândida não é Cândido,não acredita no melhor dos mundos, não é imparcial,não é independente.Estava na altura de sair e se candidatar a deputada independente pelo PS.
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Mauzinho
Portugal foi o primeiro país a aprovar o novo tratado europeu.Para quê se nunca o irá cumprir os exageros lá propugnados?E para quê dar essa sensação de graxismo exagerado ?Um bocadinho de dignidade não fazia mal.
Também,em Portugal os ministros devem estar com pouco que fazer.Quando os julgávamos entretidos a aplicar o plano da troika ,surgem com ideias mirabolantes como taxas alimentares ou proibições de fumos dentro de carros.Parece que afinal ainda há ministros a mais e com vontade de fazer asneiras a mais.
Que bom que seria terminar com estes governos de disparate.
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Parece que ainda há juízes em Berlim.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/caso-portucale-arguidos-absolvidos
Todos os arguidos foram absolvidos e certamente bem, depois das tragicomédias habituais ensaiadas pelo M.P. e pelo Juiz Central que continua a não perceber qual a sua função.Não é por darem títulos nos jornais que os casos são verdadeiros.
Só cumpre saudar os juízes que sabem fazer justiça e não se intimidam com pressões da máquina mediática e de algum MP.
Todos os arguidos foram absolvidos e certamente bem, depois das tragicomédias habituais ensaiadas pelo M.P. e pelo Juiz Central que continua a não perceber qual a sua função.Não é por darem títulos nos jornais que os casos são verdadeiros.
Só cumpre saudar os juízes que sabem fazer justiça e não se intimidam com pressões da máquina mediática e de algum MP.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Textos para continuar a reflectir sobre a crise.
http://www.brookings.edu/~/media/Files/Programs/ES/BPEA/2012_spring_bpea_papers/2012_spring_BPEA_shambaugh.pdf
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Reflexões sobre política económica portuguesa(cont.2)
Larry Summers( antigo secretário do tesouro de Clinton e reitor de Harvard) era um dos que defendia as virtudes do equilíbrio orçamental e da austeridade para o relançamento da economia.Mas já concluiu que em termos de forte crise há outros factores a ponderar.
Ler s.f.f. o artigo indicado:
http://www.brookings.edu/economics/bpea/Latest-Conference/delongsummers.aspx
Ler s.f.f. o artigo indicado:
http://www.brookings.edu/economics/bpea/Latest-Conference/delongsummers.aspx
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Reflexões sobre política económica portuguesa(cont.1).
Na tentativa de dar resposta à dúvida anterior, comecemos por citar Keynes:
" It is a complete mistake to believe that there is a dilemna between schemes for increasing employment and schemes for balancing the budget(..)Quite the contrary.There is no possibility of balancing the budget except by increasing the national income,which is much the same thing as increasing employment".
Assim, se parte do pressuposto claro que a via da austeridade não resolve nada per si.É apenas um resultado e uma medida necessária para travar desequilíbrios. A partir daí muito tem que ser feito.A austeridade só surge porque é necessário recomeçar a equilibrar as contas, mas, por si mesma não adianta.Apenas trava o descontrolo e permite "arrumar a casa".Para a casa voltar a estar bonita, isto é para a economia crescer é preciso outro tipo de medidas e que assentam essencialmente naquilo a que se chama "monetização" ou que B.Benranke chamava helicópteros a deitar dinheiro do céu.Aqui assume papel o Banco central que deverá proporcionar liquidez efectiva aos bancos, ao governo e à economia em geral.
Desta forma, o governo português está completamente nas mãos do Banco Central Europeu e emitente de moeda.É a este que cabe retomar o crédito e a liquidez na economia.Além disso,a partir do momento em que as taxas de juro baixem o próprio governo deve-se financiar para financiar a economia, o mesmo acontecendo com os Bancos nacionais.
A receita é esta e só esta.
Reflexões sobre política económica portuguesa.
Continuo com muita perplexidade acerca da política económica portuguesa e dos objectivos que se pretendem alcançar.Há vários pontos que merecem reflexão:
1.O governo afirma que a austeridade trará crescimento económico.Como se fosse uma relação causa-efeito.A austeridade só acarreta recessão e nalgumas circunstâncias específicas poderá trazer crescimento.Quais são essas condições?Quando a austeridade imponha uma diminuição das taxas de juro que financiam a economia ou quando a austeridade implique um renovado financiamento da economia.Assim, imaginemos que as taxas de juro estavam muito altas e por isso a economia não era financiada.Um plano de austeridade sério daria sinal que os gastos iam diminuir e por isso as taxas de juro diminuiriam.Aí voltava a entrar dinheiro barato na economia e esta cresceria.Foi grosso modo o que aconteceu em Inglaterra nos anos 1980.A outra condição é que a austeridade faça abrir a torneira de financiamento que secou.Isto é que como resultado da austeridade volte a haver dinheiro na economia.Aqui é mais difícil ver em que condições isso acontecerá.
Veja-se o caso português.A questão não é tanto de taxas de juro, é de não existir crédito.Portanto, o que se espera é que com a austeridade o crédito retorne.Retorne ao Estado- mas este não seja tão perdulário, e sobretudo retorne às empresas e famílias.O problema é que não há qualquer automatismo nas relações.Porque o crédito só retorna se houver certeza da sua aplicação rentável.Isto é se houver procura.
2-Este é um segundo ponto.Estas crises não são de produtividade,são de falta de procura e de aperto de crédito. O que se passou é que a dado momento, por várias circunstâncias- crise internacional,descontrolo orçamental, efeito crowding out. etc- a economia portuguesa deixou de ser financiada.E, actualmente, o grande propulsor de uma economia é o crédito e a procura.O grande movimento para a recuperação é a criação de crédito e de procura na economia.
3-Assim, há medidas que são meramente simbólicas e só servem para atrapalhar, como a dos feriados. A questão não era trabalhar mais dias, a questão é nos mesmos dias trabalhar mais.Só isso geraria mais produção e um maior excedente.Produção e produtividade são medidas diferentes.A questão dos feirados pode aumentar a produção, mas não aumenta a produtividade.E como referido em 2 , a questão nem é tanto de produtividade, como de procura e crédito.
4-São dois os problemas que se estão a colocar acerca desta austeridade em Portugal.As receitas fiscais vão descer (já começaram a descer) e por isso entraremos numa pescadinha de rabo na boca.O desemprego está a aumentar, por isso começa a ser difícil encontrar uma procura adequada.Pelo contrário , a recessão aumenta.
Portanto, o cenário, se se confirmarem a descidas das receitas e o aumento desenfrado do desemprego, começa a ser negro.
Num próximo post veremos as alternativas e as formas de alterar a situação.
domingo, 1 de abril de 2012
Interpretações históricas ?
A propósito da polémica (pequena) do feriado do 1º de Dezembro, anda para aí a circular uma tese que diz o seguinte:" O 1º de Dezembro não é importante, porque a Restauração foi uma mera mudança dinástica, assim como a monarquia espanhola em Portugal não foi isso, mas apenas a entronização de um rei que também era de Espanha,não tendo havido qualquer invasão espanhola".Esta afirmação é apresentada como a interpretação correcta da História.Aliás, encontra eco em muitos historiadores e distintos comentaristas.Mas já se sabe exactamente do estudo dos acontecimentos de 1580,1640,1383-85 e mais alguns que as elites portuguesas têm uma tendência insuperável para a traição e o amigamento com os estrangeiros.Por isso,não admira que venham dizer actualmente estes disparates sobre o período 1580-1640.
Apens se deve perguntar- As tropas do Duque de Alba e a marinha do Marquês de Santa Cruz (a fina flor espanhola) vieram para Portugal fazer o quê senão assegurar a conquista? Comprar flores no Mercado da Ribeira?
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