Quem olha para estes acontecimentos do déficit e da dívida tem uma certa sensação que já leu sobre tal em qulaquer lado. E esse lado são as várias histórias do último quartel do século XIX em Portugal. A dívida ameaçava e os governos empenhados prometiam cortes e cortes e equilíbrios, até Oliveira Martins foi ministro das Finanças e promoveu cortes, mas no fim a situação tísica perdurou e perdurou ( com alguns equilíbrios inconsequentes pelo meio) até Salazar. Ontem, por alguma razão, Vítor Gaspar fez lembrar um daqueles empenhados ministros das finanças do século XIX que depois acabam por ser envolvidos no vórtice da realidade e não conseguem controlar a situação financeira.
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