O século XIX foi o século dos nacionalismos, unificou-se a Alemanha e a Itália, o século XX continuou a ser o século dos nacionalismos. Acederam à independência a Índia e numerosas colónias africanas, transformadas - algumas vezes apressadamente - em nações.
Este século XXI não se sabe para onde vai, mas na Europa há uma certa tendência, que se pode chamar nacionalista, mas também infra-nacionalista. Isto é, a individualidade de pequenas nações tenta-se impôr, a individualidade das regiões tenta-se transformar em nação. A União Soviética assistiu em primeiro lugar a esse fenómeno. Do seu desmembramento surgiram várias nações, que o podiam ser ou não.
Hoje, a Escócia, que é uma nação, aproxima-se da independência.
Em Portugal, há o velho mito ( e talvez realidade) que o estado corresponde a uma nação. Talvez assim seja,mas coloca-se uma questão prática. O país tem tido um primeiro - ministro que uma parte clara não quer porque foi incompetente e sobretudo muito mentiroso, havendo sérias dúvidas sobre o seu carácter, mas que pode ganhar eleições de novo. Não poderão aqueles que não o querem, fundar um novo país sem ele? Talvez seja de dividir o país.
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