Muita areia tem sido atirada para a opinião pública a propósito do MOU assinado com o FMI e outros, tentando desvalorizá-lo a uma mera coisa técnica , um PEC IV alargado com uma descida de TSU. A realidade é que o MOU é um extenso programa de governo e que contém medidas impalatáveis ( mas necessárias? talvez). O seu ponto importante não são os tecnicismos das finanças públicas,mas a abrangência estrutural que pretende alcançar. E nessa abrangência estrutural tem especial importância a questão da concorrência.Concorrência é o que mais faz falta ao país ( não é competitividade ou produtividade),mas concorrência. Nas profissões todos aqueles que temos que contratar médicos, advogados etc sabemos a falta de concorrência que existe e os preços estapafúrdios que são cobrados, que raramente correspondem a trabalho, mas a abuso de uma posição dominante.Concorrência é o que não há na distribuição, na banca, na energia e em tantos outros sectores encostados ao Estado ou com mercados fechados. Faça-se um Big Bang e introduza-se a economia portuguesa à concorrência!
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