A questão europeia.
A questão europeia não é a fraqueza de Portugal, Grécia ou Irlanda, é a força da Alemanha.
Já, no século XVII, Richelieu, o cardeal católico francês, apoiava – pagando e alimentando – os exércitos protestantes da Alemanha que combateriam os católicos alemães, para a manter fraca. A política externa europeia, durante séculos, teve como uma das suas constantes a manutenção de uma Alemanha dividida, porque sempre se soube que uma vez unida era demasiado grande e poderosa para os restantes reinos europeus.
Não é por acaso que Bismarck teve que vencer os franceses em Sédan para unificar a Alemanha. Também não é por acaso que 40 e poucos anos após essa unificação os exércitos alemães invadiam de novo a França e derrotados (mais ou menos) em 1918, estavam de novo em 1940 a invadir a mesma França, com um sucesso retumbante. A Alemanha forte e unida é sempre um problema para a Europa. Há quase uma causa efeito histórica, já abordada claramente por A.J.P.Taylor no seu controverso livro “ The Origins of Second Worl War” em que coloca Hitler como um seguidor de uma certa tradição germânica que a quer tornar a principal potência europeia. Isto quer dizer que determinadas circunstâncias objectivas tornam a Alemanha um perigo para o resto da Europa. Essas circunstâncias são fáceis de ver : um país enorme no centro da Europa, com uma população superior, uma economia dinâmica e um povo trabalhador e industrioso. Só com muitos laços atados, como foi feito após a Segunda Guerra Mundial, especialmente através da criação da CEE ( Comunidade Económica Europeia) , se consegue controlar a pulsão alemã.
Aliás o desenho básico da CEE é americano e inspirado pelos Americanos para garantir ao mesmo tempo uma Alemanha forte, que fizesse face ao expansionismo soviético, mas i nofensiva para os Aliados( França e Inglaterra).
É fácil de ver que num movimento que começou com Kohl, mas foi ideologicamente muito acentuado por Schroeder ( talvez por acidente) a Alemanha libertou-se dos espartilhos e hoje pontifica, à solta, na Europa. Não se espera uma invasão militar. Mas não haja dúvidas que os diktats económicos serão constantes, e a unificação europeia, será uma unificação alemã.
A questão europeia não é a fraqueza de Portugal, Grécia ou Irlanda, é a força da Alemanha.
Já, no século XVII, Richelieu, o cardeal católico francês, apoiava – pagando e alimentando – os exércitos protestantes da Alemanha que combateriam os católicos alemães, para a manter fraca. A política externa europeia, durante séculos, teve como uma das suas constantes a manutenção de uma Alemanha dividida, porque sempre se soube que uma vez unida era demasiado grande e poderosa para os restantes reinos europeus.
Não é por acaso que Bismarck teve que vencer os franceses em Sédan para unificar a Alemanha. Também não é por acaso que 40 e poucos anos após essa unificação os exércitos alemães invadiam de novo a França e derrotados (mais ou menos) em 1918, estavam de novo em 1940 a invadir a mesma França, com um sucesso retumbante. A Alemanha forte e unida é sempre um problema para a Europa. Há quase uma causa efeito histórica, já abordada claramente por A.J.P.Taylor no seu controverso livro “ The Origins of Second Worl War” em que coloca Hitler como um seguidor de uma certa tradição germânica que a quer tornar a principal potência europeia. Isto quer dizer que determinadas circunstâncias objectivas tornam a Alemanha um perigo para o resto da Europa. Essas circunstâncias são fáceis de ver : um país enorme no centro da Europa, com uma população superior, uma economia dinâmica e um povo trabalhador e industrioso. Só com muitos laços atados, como foi feito após a Segunda Guerra Mundial, especialmente através da criação da CEE ( Comunidade Económica Europeia) , se consegue controlar a pulsão alemã.
Aliás o desenho básico da CEE é americano e inspirado pelos Americanos para garantir ao mesmo tempo uma Alemanha forte, que fizesse face ao expansionismo soviético, mas i nofensiva para os Aliados( França e Inglaterra).
É fácil de ver que num movimento que começou com Kohl, mas foi ideologicamente muito acentuado por Schroeder ( talvez por acidente) a Alemanha libertou-se dos espartilhos e hoje pontifica, à solta, na Europa. Não se espera uma invasão militar. Mas não haja dúvidas que os diktats económicos serão constantes, e a unificação europeia, será uma unificação alemã.
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