Chegados aqui, é óbvio que não chegamos a lado nenhum. O déficit insiste em não se reduzir, a crise alastra e a burrice ainda mais.Tudo visto, o tempo tem que ser de mudança.
Comecemos pela economia.Todos os sinais estão a apontar para uma segunda Grécia: recessão profunda, desemprego, taxas de juro da dívida a subir, mercados a anteciparem o default, enquanto por cá o doutor Gaspar começa a fazer o pino para equilibrar o orçamento.Tudo errado, como os americanos têm vindo a insistir.Não acertem que sempre, mas pelo menos estudam e estudaram bem a crise de 1929.Aqui só se estuda alemães e Salazar com os resultados conhecidos.
Na política é óbvio que Passos Coelho está perdido, não apoiado por um presidente impopular, metido por Relvas em aventuras ridículas angolanas, não tem nada para dizer a não ser conversar com Seguro - que nada é no PS.E sucedem-se os disparates: na Justiça, aquela senhora que está ministra legisla e legisla repetindo o erro comum de tudo querer reparar com a ponta da caneta, na Educação procura-se a acalmia e na Saúde o corte cego.Em ambas as situações dever-se-ia introduzir mercados internos e na Justiça não legislar por 20 anos.
A imprensa cada vez mais presa a interesses angolanos que se insinuam no país à venda. E quando não são estes, são outros.
Há tempos em que se percebe que virá uma onda que levará tudo e mudará o destino do barco.Este é um desses tempos.
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