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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Isaltino libertado.

Não é possível esta história da detenção de Isaltino. Até quando o M.P. abusará dos direitos dos cidadãos? Até quando a ignorância jurídica dos magistrados campeará? Como é que é possível?
Estamos entregues à selva? Fazem-se acusações descabidas para aparecer nos jornais? Julgam-se as pessoas na praça pública? O que fazem os juízes? Quem nos defende da barbárie judiciária?

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Madeira

Há muitos anos que eu sei como a Madeira "escapava" aos limites do déficit . Criando empresas regionais, endividando-as na Banca ( sempre com uma Carta de Conforto do Governo Regional),mas sem qualquer relação formal com o Governo.E sabia-o transmitido da fonte mais segura que pode haver.

Pergunta, se eu sabia, os Bancos não saberiam também? E mais de 2000 pessoas das chamadas altas esferas, também não?

Claro que sim.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

As lições da história

O pomposo título desta mensagem quer dizer o seguinte: não é possível entender a teoria económica sem analisar os seus efeitos empíricos. E como não há laboratórios de economia, temos que ir à história que será sempre o principal laboratório das ciências sociais e humanas.

Alguém se lembra quando começou o desenvolvimento intenso da indústria alemã, que a fez catapultar em menos de 50 anos para os lugares cimeiros do mundo? Foi Napoleão o seu iniciador ao proclamar o bloqueio continental que foi aplicado aos Prussianos derrotados em Iena em 1806. Esse bloqueio implicou que não existissem mais importações de Inglaterra. Os produtos manufacturados ingleses deixaram de fazer concorrência aos alemães e estes tiveram oportunidade de desenvolver a sua indústria sem concorrência.

Assim é em 1806, num clima de protecção que se começa a desenvolver efectivamente a indústria alemã.

Ninguém duvide que Portugal necessita de um momento napoleónico de protecção para recomeçar o seu desenvolvimento.

sábado, 10 de setembro de 2011

Política económica errada.

Por muito que se reflicta, não se consegue chegar à conclusão que esta política económica está certa. Tal não quer dizer que não se tenham que cortar os excessos socialistas e redefinir o Estado Social. Mas o grande problema da economia portuguesa não é o déficit ou as contas, é a falta de crescimento. O que se passou nos últimos anos foi que o crescimento foi anémico ou inexistente e os gastos aumentaram sempre ( claro que não deviam ter aumentado). O ponto é que existe déficit por falta de crescimento. E não é devido ao déficit que não há crescimento. O déficit é uma consequência, não uma causa ( excepto naquilo que foram os excessos socialistas, sobretudo para ganhar as eleições de 2009).
Assim, resolvendo-se o déficit, não se resolve o crescimento ( até entretanto se pode ter condenado o país a anos de enlanguescimento). E nem se deve conseguir resolver o déficit com as medidas anunciadas. Apenas colcar-lhe um travão.
É verdade que se tem que modificar o SNS, mas não é com cortes, mas com introdução de um mercado e escolha interna.Também a educação, mas com introdução de autonomia das escolas, cheque-ensino e concorrência.Esta é a verdadeira reforma do Estado Social. Torná-lo eficiente e competitivo.Depois há a economia e o que há a fazer é descomplicar- descomplicar as leis do trabalho, do ambiente, da higiene, da segurança, das licenças, etc(um bom exemplo é o que foi feito nas creches- rápido e eficaz).O qe se chama liberalizar...Finalmente tudo isto tem que ser feito num sistema de economia nacional em que mais importante que a divisão internacional do trabalho(Smith, Ricardo) é assegurar que o país volta a produzir e utilizar bem os seus recursos(List).
É muito importante passar a mensagem e como dizia Clemenceau a propósito da guerra e dos generais.A economia é demasiado importante para ser entregue aos economistas

domingo, 4 de setembro de 2011

O cerco e o circo.

O pobre do ministro das finanças ( cuja semelhança com Mr. Bean é óbvia) já começou a ser trucidado pelo PSD ( é habitual).Mas faz pena um dito liberal ,e parece que era mesmo liberal, começar a aplicar uma política que consiste na continuação da corrida contra o tempo de Sócrates aumentando absurdamente os impostos .Vai acabar mal.É que a notícia mais importante que saiu esta semana é pouco destacada: aparentemente a um aumento das taxas de imposto não está a corresponder um aumento da receita fiscal. É a chamada curva de Laffer a mexer. Há um momento em que aumentar impostos só diminui a receita, é contra -producente. Parece que chegámos lá. E isso é o mais importante. A partir de agora as contas não vão dar certo, a confirmar-se que se chegou a este pico.
E as Forças Armadas, porque razão continuam as missões no estrangeiro? Deviam pura e simplesmente terminar. mas, este é um assunto para desenvolver mais tarde.

Curta sobre Angola

Aparentemente houve uma pequena manifestação de jovens em Angola que enervou o regime. Só quem não esteve em Angola é que acredita que aquele regime vai durar muito. A maioria (muito grande maioria da população) vive em extrema pobreza e é constantemente maltratada pelos senhores feudais que comandam o país. O que se espera é que o rastilho acenda depressa e essa gente seja corrida de vez da direcção de Angola.

E aqueles que em Portugal fazem negócios com eles deviam primeiro exigir-lhes indemnizações por tudo aquilo que foi roubado aos portugueses em Angola após o 25 de Abril.

Angola só terá futuro com uma revolução.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A história repete-se?

Quem olha para estes acontecimentos do déficit e da dívida tem uma certa sensação que já leu sobre tal em qulaquer lado. E esse lado são as várias histórias do último quartel do século XIX em Portugal. A dívida ameaçava e os governos empenhados prometiam cortes e cortes e equilíbrios, até Oliveira Martins foi ministro das Finanças e promoveu cortes, mas no fim a situação tísica perdurou e perdurou ( com alguns equilíbrios inconsequentes pelo meio) até Salazar. Ontem, por alguma razão, Vítor Gaspar fez lembrar um daqueles empenhados ministros das finanças do século XIX que depois acabam por ser envolvidos no vórtice da realidade e não conseguem controlar a situação financeira.