Esta crise, além dos aspectos financeiros, deve ajudar a reflectir acerca dos vários rumos que Portugal tem seguido nos últimos anos. Um desses rumos é a política externa em que se tem posto a Europa no centro de tudo e algum empenho em Angola e Brasil. A realidade é que , historicamente, Portugal nunca esteve no centro da Europa e quando se quis imiscuir demais nesse centro deu-se mal.Também, é verdade que o Brasil e Angola têm muito potencial, mas na realidade, no caso de Angola , sobretudo, representam um perigo potencial e estão muito mais interessados no seu desenvolvimento próprio. Aliás, Angola é paradigmática em apoderar-se de forma mais ou menos legítima dos interesses portugueses.
Uma nova política externa teria que reenvolver os saudavelmente eurocépticos ingleses e países da periferia da Europa, largar Espanha e Bruxelas e apostar numa confederação com Cabo Verde, Guiné e São Tomé, para já.
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