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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Marques Mendes e a nulidade.

Nunca tinha visto uns famosos comentários de Marques Mendes na TVI 24 num programa chamado Política Mais.Já tinha ouvido falar e fui finalmente ver...É inenarrável.Razão tinha Belmiro de Azevedo quando disse que MM nem para porteiro do Continente dava.É uma pobreza e uma nulidade intelectual atroz.Começa por se armar em comentador desportivo dizendo aquilo que qualquer taxista anda a dizer sobre o campeonato de futebol.Depois,tenta elaborar sobre economia,disciplina de que manifestamente não percebe nada, e mostra uns quadros preparados por alguém e que não sabe explicar,vendo-se a artificialidade e encomenda de tudo aquilo.Acaba com uns quadros sobre a CP que também não sabe explicar assim  muito bem.Também se vê que algum assessor lhe encomendou o sermão e que ele se presta a debitar umas matérias coladas a cuspo.Ridiculamente ufana-se em anunicar uma fusão de umas empresas de capital de risco do Estado, como se fosse uma grande obra,mas não sabe explicar qual o capital de risco real que vai ser disponibilizado na economia.Não deve ser nenhum.Apenas estamos perante mais cosmética.
Não há dúvida que este MM é uma nulidade.Era ridículo se não fosse triste.

Borges II

Entretanto,Borges veio dar o dito por não dito e dizer que o que é preciso é aumentar a produtividade.Está certo.E o que é a produtividade? É a relação entre a produção e o custo dos factores de produção.É produzir mais com os mesmos factores, ou produzir o mesmo com menos factores.Em termos do factor de trabalho traduz-se no seguinte: os salários mantêm-se e os trabalhadores produzem mais.Os salários diminuem e os trabalhadores produzem o mesmo.Haverá muitas formas de colocar os trabalhadores a produzir mais,melhor gestão,melhores máquinas, etc.Mas no curto prazo, de imediato,não há.
Portugal continua a ser um país de pessoas sem coragem de enfrentar a realidade.De faz de conta.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

António Borges e os hipócritas.

Infelizmente,a ignorância continua a pontificar ao mais alto nível do Estado Português.António Borges disse o óbvio.Uma economia com problemas de competitividade tem que baixar preços para ser competitiva.Essa baixa dá-se de duas maneiras. Ou desvalorizando a moeda o que torna os produtos mais baratos no estrangeiro, ou através de uma baixa dos custos internos.A desvalorização da moeda é impossível porque estamos no Euro ( uma armadilha para a economia portuguesa).Logo temos que baixar os custos internos.Há custos de energia,de contexto, todos deverão ser baixados,mas o custo maior é o do factor trabalho (ordenados mais segurança social).É este que no curto prazo tem que baixar.É evidente que era melhor sermos competitivos pela qualidade (mas não fabricamos BMWs ou máquinas MIELE) ou pela inovação(mas não inventámos a electricidade).Logo no curto prazo, não há outro remédio.
Note-se que a Alemanha,beneficia neste momento de uma forte desvalorização do Euro, face ao que era o marco, por isso além da qualidade dos seus produtos é competitiva com uma moeda relativamente fraca.Em Portugal, é tudo ao contrário, neste, há uma escalada de sangue ,suor ,trabalho e lágrimas que não se resolve com facilitismos e damgogias ignorantes.