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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Declínio e Queda do BCP.

Por razões profissionais e familiares (em pequeníssimo grau) acompanhei sempre o BCP. Tive sempre um certo fascínio pela mística eficiência que Jardim Gonçalves tinha dotado o banco. Também sempre percebi que o seu núcleo era um buraco negro que precisava de alimento e acompanhamento constante. Vi com pena a queda de Jardim levado pelo seu imbecil delfim e o inominável Berardo.Percebi que os dias do Banco estavam contados quando para lá entraram Varas e angolanos.Há uma coisa que as putativas elites portuguesas têm que perceber: de Angola vem revanchismo, oportunismo e muitas vezes pior. Não vem nada de positivo, sobretudo quando estamos na mó de baixo.

O BCP no primeiro semestre teve um resultado negativo. Os números positivos são apenas maquilhagem ( legal, note-se) contabilística. O caminho é o fim desse maravilhoso projecto, como já foi de outros em que angolanos, socialistas e oportunistas se meteram ( Universidade Independente, por exemplo).É uma pena.E ninguém vê?

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Uma medida inteligente e coisas mázinhas.

Tardava uma medida inteligente que anunciasse algo de novo, além das preocupações com os equilíbrios macroeconómicos. Essa medida veio do ministério da SS e diz respeito às creches, um mundo oprimido pela "red tape" da SS e flagelado ininterruptamente por burocratas soviéticos. Parece que vai existir alguma desregulamentação nesse sector cheio de manuais de qualidade e regulamentos estapafúrdios. Se é assim é bom e será um farol para todas as outras actividades. É ao nível microeconómico que tem que haver a mudança e a revolução e que começa com o fim do estado soviético que entretanto foi construído por todos.




Mázinha é a novela da CGD com a entrada para o CA de putativos banqueiros e etc ( que todos nós conhecemos ).


Mauzinho são os jornalistas transformados em assessores e etc.


Continuando a não haver um pouquinho de pudor ( não temos que ser moralistas , nem Savonarolas, mas ...) não há legitimidade para pedir os tais "sacrifícios".


A legitimidade do poder não vem só das eleições , vem também do consentimento e vontade de cooperar dos cidadãos ( ou pelo menos de uma boa e clara parte, pois descontentes haverá sempre). Sem consentimento, nem vontade de cooperação não há regime que se aguente com amis ou menos eleições.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Disparates Colossais e Pimpineiras.

Se há algum desvio em relação às contas oficiais apresentadas pelo anterior governo, então essas contas são falsas e o que o Governo tem a fazer é apresentar queixa- crime e ser instaurado o respectivo processo criminal aos responsáveis por falsificar as contas. Se tudo não passa de especulações então o governo deve calar-se e trabalhar. Ou as contas são falsas e há crime ou as contas são verdadeiras e temos mais um artista no poder. Brincar é que já não vale a pena.

Brincadeira é o que o CDS anda a fazer no governo, primeiro aparece a escorreita e simpática ministra da agricultura e de outras coisas a dizer que os homens vão deixar de usar gravata. Na peça jornalística parecia uma president"a" de associação de estudantes a anunciar uma gira traquinice. Uma verdadeira pimpineira; depois vem o outro ministro das lambretas anunciar um subida de 5 euros para as pensões mais baixas...mais valia estar calado. O importante, agora, são todos, não é tirar às classes médias e trabalhadoras e dar uns pózinhos aos pobrezinhos.

Mal começa este governo, será que vai corrigir? Ou vai ser pior que o anterior artista ?

P.S. Ouvir o presidente da república já não vale a pena. Agora dedica-se a desdizer tudo o que disse antes...

sexta-feira, 15 de julho de 2011

A leveza da douta ignorância.

Tirando excepções raras, que aconteceram motivadas por uma baixa acentuada das taxas de juro ( em Inglaterra nos anos 80, por exemplo) e que foram acompanhadas por um big bang liberalizador na economia, as políticas de austeridade levam à recessão. Em Portugal desde a nefanda Manuela Ferreira Leite que embarcamos por essas ditas políticas de austeridade com o resultado conhecido. Recessão, estagnação, desemprego.

Toda a gente percebeu que a solução é reconstruir a economia interna: liberalizar ( concorrência e desregulação),protecção do exterior para renascimento da indústria e agricultura, saída do euro e das confusões europeias (historicamente sempre nos demos mal quando nos quisemos meter na política europeia, Portugal não é um país europeu strictu sensu), etc.

O que vemos fazer este novo governo é a aplicação de uma cartilha gasta e falsa, que não funciona, mais impostos, gerarão mais estado, mais pobreza. Já se percebeu que o jovem PPC é mesmo isso, um jovem sem preparação ( até pode ter boas intenções, mas não sabe, não tem visão). O caminho não é por aí.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Momento Strauss Khan.

É possível em Portugal um momento Strauss Khan? Em que o MP reconhece - num caso mediático - que se enganou e volta atrás? Não é. O MP apenas procura a sua "vitória", mesmo à custa de inocentes.

domingo, 3 de julho de 2011

Não é por aí.

Tentando olhar com simpatia as políticas do novo governo acaba-se sempre com um amargo.Não é por aí. O aumento de impostos não serve para nada, apenas para alimentar o Estado.Só teria eventual sentido se fosse um acompanhado por um rápido abanão da economia, entregando-a à concorrência real e desregulando-a. O peso do Estado "chato" com leis, regulamentos que ninguém consegue cumprir é enorme.

Nos Impostos a tragédia foi tornar a máquina fiscal eficiente. Tornou-se eficiente para aplicar uma lei iníqua, injusta e inaplicável. Fez mais mal que bem.

Como será uma tragédia se os tribunais começarem a "funcionar"( o que quer que isso seja). Funcionarão para aplicar leis mal pensadas e ignorantes. Como dizia Cálicles , o direito é a defesa dos fracos contra os fortes. "Agilizando" o Direito , os fortes exterminarão os fracos. Há que pensar nestes assuntos e largar os estribilhos do costume. Assim, como a permanência no Euro é outro erro trágico.

Por tudo isto, o caminho não será por aí.