Espaço destinado à discussão aberta e livre dos problemas económicos e políticos.
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domingo, 29 de janeiro de 2012
Independências...
Os subsídios de férias e Natal do Banco de Portugal não podem ser cortados pelo governo porque tal colidiria com a independência do Banco de Portugal face ao Executivo.Tudo bem.E os subsídios dos juízes podem ser cortados? Tal não colide ainda mais com a independência dos juízes face ao executivo?Ou será que o Banco de Portugal é mais independente que os juízes? Claro que não. E ninguém se lembra disto?É mais protegida a independência do banco de Portugal do que a magistratura judicial.Ou já se assume que esta não é independente!
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
U turn
Chegados aqui, é óbvio que não chegamos a lado nenhum. O déficit insiste em não se reduzir, a crise alastra e a burrice ainda mais.Tudo visto, o tempo tem que ser de mudança.
Comecemos pela economia.Todos os sinais estão a apontar para uma segunda Grécia: recessão profunda, desemprego, taxas de juro da dívida a subir, mercados a anteciparem o default, enquanto por cá o doutor Gaspar começa a fazer o pino para equilibrar o orçamento.Tudo errado, como os americanos têm vindo a insistir.Não acertem que sempre, mas pelo menos estudam e estudaram bem a crise de 1929.Aqui só se estuda alemães e Salazar com os resultados conhecidos.
Na política é óbvio que Passos Coelho está perdido, não apoiado por um presidente impopular, metido por Relvas em aventuras ridículas angolanas, não tem nada para dizer a não ser conversar com Seguro - que nada é no PS.E sucedem-se os disparates: na Justiça, aquela senhora que está ministra legisla e legisla repetindo o erro comum de tudo querer reparar com a ponta da caneta, na Educação procura-se a acalmia e na Saúde o corte cego.Em ambas as situações dever-se-ia introduzir mercados internos e na Justiça não legislar por 20 anos.
A imprensa cada vez mais presa a interesses angolanos que se insinuam no país à venda. E quando não são estes, são outros.
Há tempos em que se percebe que virá uma onda que levará tudo e mudará o destino do barco.Este é um desses tempos.
Comecemos pela economia.Todos os sinais estão a apontar para uma segunda Grécia: recessão profunda, desemprego, taxas de juro da dívida a subir, mercados a anteciparem o default, enquanto por cá o doutor Gaspar começa a fazer o pino para equilibrar o orçamento.Tudo errado, como os americanos têm vindo a insistir.Não acertem que sempre, mas pelo menos estudam e estudaram bem a crise de 1929.Aqui só se estuda alemães e Salazar com os resultados conhecidos.
Na política é óbvio que Passos Coelho está perdido, não apoiado por um presidente impopular, metido por Relvas em aventuras ridículas angolanas, não tem nada para dizer a não ser conversar com Seguro - que nada é no PS.E sucedem-se os disparates: na Justiça, aquela senhora que está ministra legisla e legisla repetindo o erro comum de tudo querer reparar com a ponta da caneta, na Educação procura-se a acalmia e na Saúde o corte cego.Em ambas as situações dever-se-ia introduzir mercados internos e na Justiça não legislar por 20 anos.
A imprensa cada vez mais presa a interesses angolanos que se insinuam no país à venda. E quando não são estes, são outros.
Há tempos em que se percebe que virá uma onda que levará tudo e mudará o destino do barco.Este é um desses tempos.
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Inefáveis sinais para 2012
Nos últimos dias de 2011 e início de 2012 acumularam-se alguns sinais preocupantes ( mais ainda?) para 2012 em áreas muito distintas, mas que têm algo em comum: a falta de pensamento e o amorfismo em que caímos.
O primeiro sinal é aquela inefável declaração do Presidente da República sobre os sacrifícios e as situações explosivas.Este é o homem que enquanto primeiro-ministro lançou este modelo económico que nos levou ao à beira do abismo, este é o homem que enquanto Presidente da República ajudou José Sócrates a deitar o país no abismo, e ainda fala como se não fosse nada com ele? Cavaco Silva terá que responder à história, mais dia , menos dia...
O segundo sinal é aquela nomeação de Artur Santos Silva para a Gulbenkian. Será uma excelente figura, um precursor da banca privada, uma distinta cabeça prateada, mas, acima de tudo é uma daquelas unanimidades do regime que na busca de consensos e sorrisos se dá bem com todos.A Gulbenkian não precisa de presidentes relações públicas em part-time.Já Rui Vilar, outra figura cosnsensual do regime, marcará a sua presidência com a decisão brilhante de extinguir o Ballet Gulbenkian.´Por caminhos inclinados vai a Gulbenkian quando se posiciona como repositório de heranças douradas e não como lançadora de inovação e cultura.
Terceiro sinal são as políticas sociais do governo.Este não está a perceber que está a convidar os portugueses à pobreza constante.Explicando melhor.São determinadas uma série de medidas troikistas que geralmente implicam subidas de preços, tudo certo, depois - e sempre - é determinado que aqueles qe têm rendimentos inferiores a X não pagarão essas subidas.O que isto acarreta? Que o maior número possível de pessoas queira ficar formalmente pobre para não pagar.Compensará mais ser pobre, que remediado. O pobre não paga nada, o remediado pagará fortunas...Assim, está-se a estimular o país a ficar pobre.Isto é estranho e grave.
Finalmente, e não variando, temos a imprensa, sempre sem crítica, pensamento ou investigação, saltitando de caso em caso com uma acefalia pungente.
O primeiro sinal é aquela inefável declaração do Presidente da República sobre os sacrifícios e as situações explosivas.Este é o homem que enquanto primeiro-ministro lançou este modelo económico que nos levou ao à beira do abismo, este é o homem que enquanto Presidente da República ajudou José Sócrates a deitar o país no abismo, e ainda fala como se não fosse nada com ele? Cavaco Silva terá que responder à história, mais dia , menos dia...
O segundo sinal é aquela nomeação de Artur Santos Silva para a Gulbenkian. Será uma excelente figura, um precursor da banca privada, uma distinta cabeça prateada, mas, acima de tudo é uma daquelas unanimidades do regime que na busca de consensos e sorrisos se dá bem com todos.A Gulbenkian não precisa de presidentes relações públicas em part-time.Já Rui Vilar, outra figura cosnsensual do regime, marcará a sua presidência com a decisão brilhante de extinguir o Ballet Gulbenkian.´Por caminhos inclinados vai a Gulbenkian quando se posiciona como repositório de heranças douradas e não como lançadora de inovação e cultura.
Terceiro sinal são as políticas sociais do governo.Este não está a perceber que está a convidar os portugueses à pobreza constante.Explicando melhor.São determinadas uma série de medidas troikistas que geralmente implicam subidas de preços, tudo certo, depois - e sempre - é determinado que aqueles qe têm rendimentos inferiores a X não pagarão essas subidas.O que isto acarreta? Que o maior número possível de pessoas queira ficar formalmente pobre para não pagar.Compensará mais ser pobre, que remediado. O pobre não paga nada, o remediado pagará fortunas...Assim, está-se a estimular o país a ficar pobre.Isto é estranho e grave.
Finalmente, e não variando, temos a imprensa, sempre sem crítica, pensamento ou investigação, saltitando de caso em caso com uma acefalia pungente.
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