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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Naturalmente

Naturalmente, começa a vir ao de cima que o jovem Passos Coêlho é fraquinho.
Naturalmente, confirma-se que o PGR protege - e de que maneira! - JS. Casos Universidade Independente, Diploma e agora Freeport.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Relançamento.

Qualquer relançamento da economia tem que começar pelo sector agrícola.Esta continua a ser a base de sustentação de um país. Só depois se poderá desenvolver a restante economia. Economias assentes em serviços só são viáveis em pequenas cidades-estado como Singapura ou Mónaco.

Politização do DCIAP

Alguém duvida depois do arquivamento envergonhado do caso do diploma do PM e agora da acusação do FREEPORT que o DCIAP está politicamente controlado pelo PS do PM?

Dois mitos?

Existe a percepção generalizada que Salazar terá sido um bom disciplinador financeiro e um exímio diplomata que manteve a neutralidade portuguesa na guerra 1939-1945,mas que a partir daí presidiu a um longo e definhante declínio,mantendo o país num atraso irremediável. No entanto,os números dizem uma coisa diferente: os anos de maior crescimento económico e do inicial salto social em Portugal foram os 1950s e 1960s. Na realidade, Salazar presidiu ao maior surto de desenvolvimento económico dos últimos 100 anos. Este é que é o ponto relevante e que merece análise.
Existe,também, a percepção generalizada que Cavaco Silva foi um competente ministro das finanças e primeiro-ministro, em termos de desenvolvimento económico. A realidade é diferente. Ao seu mandato como ministro das finanças sucedeu-se a intervenção do FMI em termos drásticos. O seu mandato como primeiro-ministro assistiu ao crescimento do Estado e função pública para níveis incontroláveis, assistiu a uma política de valorização do escudo que arruínou as exportações e assistiu ao desmantelamento da agricultura. Também aqui há que reflectir!

domingo, 18 de julho de 2010

Sandices.

Não tendo lido o comunicado oficial sobre a revisão constitucional do PSD fio-me no que vem dito nos media ( o que geralmente é um erro...). Parece que o PSD quer dar mais poderes ao Presidente permitindo-lhe que demita o primeiro-ministro. É disparate. Este país tem sido mal governado. Uma das razões é esta invenção do semi-presidencialismo que não serve para nada. Em França tem sido, depois de De Gaulle, sinónimo de mau governo. Um governo tem que ser eficiente. Ou manda o primeiro-ministro ou manda o presidente. Assim é uma verdadeira trapalhada e um convite ao desgoverno. O PSD anda a pensar em quê?
É evidente que o necessário era uma nova constituição. Constituição elegante, com um sistema de governo simples e poucos direitos, mas fortemente defendidos. Agora temos um sistema de governo que convida à inércia ou oportunismo e muitos direitos que não servem para nada.
Acentuar ainda mais a confusão entre Presidente e primeiro-minstro é uma sandice!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Habermas e Espaço Público.

O misto de origens marxistas e nazistas de Habermas, além da sua escrita fechada e confusa, não inspiram grande admiração. Mas a sua discussão acerca do controlo do espaço público é certa. Na realidade, hoje, no meio da alegada pluralidade, não há discussão verdadeira de ideias. Os partidos são meras máquinas incolores que pretendem a mera substituição de administrações. Não têm projectos, ideias ou conteúdos. As discussões públicas estão limitadas por sondagens que tudo simplificam e não dão lugar à verdadeira discussão na Àgora. Os meios de comunicação soical não são independentes. Estão dominados por grandes grupos económicos geralmente endividados. Alguém imagina um jornal independente, intelectual e livre? Tal não é possível. Debaixo da retórica da pluralidade há um único pensamento dominante e triturador.

Isaltino e BCP

Saiu uma decisão da Relação cujo conteúdo desconheço, excepto aquilo que foi referido nas TVs. Demonstra o costume. Em Portugal uma clique de MPs e jornalistas tem-se entretido a atear fogos e queimar pessoas. Quando esses processos começam a passar por crivos judiciais autênticos a verdade começa a vir ao de cima e vê-se o disparate e malfeitoria. O problema é que entretanto se estragaram as vidas das pessoas e instituições. O problema é que se há juízes a sério também há aqueles que só vivem para o show, não estudam processos, despacham em copypace e assumem-se como super-juízes. Nem eles devem perceber o mal que fazem à justiça.
Outra situação confrangedora é a do BCP. Estão a consegui-lo destruir tal como destruiram a Universidade Independente. Todos os poderes independentes deste país vão sendo submetidos, mais tarde ou mais cedo.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Passos, O Jovem.

O jovem tomou o poder no partido. O jovem tem pose e gravata de primeiro-ministro. O jovem diz-se liberal ( não deve ser, deve confundir liberalismo com os interesses de três ou quatro empresários encostados ao Estado que o terão sustentado).O jovem alinhou nos cortes da UE , o jovem passeia-se como entidade muito séria e responsável. O seu acólito principal na economia já o fora do Cardeal. Estranha escolha do jovem!
Infelizmente , ainda não se viu nada do jovem a não ser alinhar naquilo que parece ser o senso comum de ocasião. O problema é que se o senso comum fosse regra ainda estávamos na idade da Pedra.
E quando os nossos adversários nos elogiam é porque estamos a fazer o jogo deles.

Recessão

Como se esperava começam os avisos de uma nova recessão à vista. Não admira. Alguma loucura se apoderou dos Governos que em vez de realizarem reformas estruturais (palavra gasta, mas ideia importante) se colocaram a fazer cortes e cortes. O resultado deve estar à vista.
Mas o mais extraordinário é que ninguém se lembra da crise de 1929! Dos erros de política económica havidos então e agora, aparentmente reproduzidos!

Ser Liberal.

Ser liberal não é encostar-se à bananeira e ver os comboios a passar. O liberalismo impõe actividade, mesmo ao Governo, em determinadas condições. Basta ler Adam Smith para perceber. Uma das situações de actividade do Governo é face a potências estrangeiras mais fortes. O Governo tem que proteger indústrias nascentes e retaliar quando for caso disso. É óbvio que a VIVO é uma indústria nascente portuguesa no Brasil. Precisa de ser protegida. É óbvio que a Espanha tem um poder incomensurável face a Portugal. Qualquer liberal sabe o que o Estado serve para proteger em última instância. Foi o que este Governo ( que aliás é péssimo) fez . E neste caso fez bem.
Também, não se fale nas regras da UE. A UE é tudo menos liberal.É uma suave autocracia de imposição alemã.